A base do Budismo de Nitiren Daishonin
é a Lei suprema de causa e efeito.Nam-myoho-rengue-kyo (Nã miô-rrô rengue kiô)
O significado literal de Nam-myoho-rengue-kyo nos oferece uma idéia da profundidade da filosofia budista. Não vamos nos ater a isso, nesse 1º momento. A verdadeira compreensão do Nam-myoho-rengue-kyo só pode ser alcançada com sua prática. Não é por meio de erudição, estudo e entendimento, mas sim pela prática e fé.
Com a sincera recitação do Nam-myoho-rengue-kyo elevamos nossa condição de vida, pois ao recitarmos o Daimoku entramos em contato com o estado de Buda, a nossa energia vital. Esse estado passa a nos acompanhar no dia a dia e assim ficamos quase que automaticamente em sintonia com estados mais elevados de vida, sem mesmo notarmos as suas variações e mudanças.
O budismo nos diz que pensamento, palavra e ação são os responsáveis por cunharmos nossa vidas. Com o nosso Daimoku diário elevamos nossa condição de vida e passamos a pensar, falar e agir com uma positividade que o universo registra... e responde. Negatividades, reclamações, falta de estímulo e outras situações do tipo passam a quase não mais fazer parte do nosso dia a dia.
Bem vamos a parte prática...
Nessa primeira fase, se você ainda não pratica e não tem um grupo fixo de estudos (não existem templos... as reuniões são em casas de budistas mais antigos, é assim ao redor de todo o mundo) sugiro que se faça um "test drive" para vc comprovar a eficácia do mantra. O Gongyo, que é a recitação do Sutra fica para uma outra fase...
Vamos lá:
Escreva num papel uma ou duas coisas que você quer que aconteça. Nada de muito gigante...pelo menos no início, depois vc vai ver que tudo é possível! Você não está pedindo que isso aconteça e sim DETERMINANDO que aconteça, OK?
Duas vezes por dia, de manhã e ao anoitecer, de preferência, pegue essa sua lista, abra, leia, feche e guarde em qualquer lugar. Aí, você vai se sentar de frente a uma parede lisa, sem quadros ou desenhos, de preferência voltada para o Leste. Fixe o olhar num ponto na parede, e procure relaxar a mente e o corpo. Junte os 10 dedos da mão, como em prece (na verdade representa os 10 estados da vida...)
e comece a recitar o mantra, com convicção e voz firme,
sem gritar ou berrar ou sussurar.
Os seus pensamentos vão pular como macaco de galho em galho, não lute contra eles. Concentre-se no ponto da parede e escute a sua voz repetindo o mantra.
Cada vez que os pensamentos vierem, foque na sua voz repetindo o mantra com clareza, ouça o Nam-myoho-rengue-kyo saindo da sua boca, deixe ele ser o seu "guia".
Uma boa idéia é baixar o mp3 do Daimoku (Daimoku é o ato de se recitar o Nam-myoho-rengue-kyo) colocar para tocar e fazer junto.
Faça isso 2 vezes por dia por 6 minutinhos, pelo menos, e em pouco tempo você vai comprovar os resultados na sua vida.
Essa é a parte da prática da introdução, em breve colocarei mais textos informações sobre o Budismo de Nitiren Daishonin.
Vai nessa que é a boa!!!
Nam-myoho-rengue-kyo.
Pagina sobre o Budismo do Sutra do Lótus, de Nichiren Daishonin (BSGI)
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Como se pratica o Budismo de Nitiren Daishonin?
A resposta é: recitando o Nam-myoho-rengue-kyo
A prática dos ensinos do Budismo de Nitiren Daishonin é a recitação do Gongyo e do Daimoku. Gongyo é a recitação de partes do 2º e do 16º capítulos do Sutra de Lótus; e Daimoku é a recitação de Nam-myoho-rengue-kyo. Tudo se resume unicamente na fé. Ela contém a verdade, a coragem, a sabedoria e a boa sorte. Inclui também a benevolência e a humanidade, bem como a paz, a cultura e a felicidade. Fé significa eterna esperança; é o segredo para um ilimitado auto desenvolvimento. A fé é o princípio fundamental para o crescimento. Há vários momentos em que se pode sentir o desejo de orar: por exemplo, para tirar uma nota boa numa prova ou para que faça tempo bom. Mesmo aqueles que não se consideram religiosos rezam por algo. Apenas o fato de desejarem boa saúde para seus filhos, ou de decidirem se desenvolver de alguma forma, também constitui uma oração, ainda que não queiram chamar isso de oração. A oração no Budismo de Nitiren Daishonin – a recitação do Daimoku ao Gohonzon – coloca as nossas diversas orações em fusão com a realidade, tendo como base a Lei universal da vida. Na verdade, o único meio de realmente despertar para essa maravilhosa prática é experimentá-la na própria vida. É impossível compreender a fé ou a vida somente por meio da teoria ou lógica. A vida não é algo abstrato. Deve ser vivida e sentida. É a história que construímos com nossos esforços e lutas em meio a nossa realidade. O Gongyo e o Daimoku representam a cerimônia na qual nossas vidas entram em harmonia com o Universo. O Gongyo é uma atividade em que, por meio de nossa fé no Gohonzon, vigorosamente colocamos em fusão o microcosmo de nossa existência individual com a energia vital do macrocosmo, de todo o Universo. Se realizamos isso regularmente a cada manhã e noite, nossa energia vital – nossa máquina – é fortalecida. O Universo é composto por um incalculável número de partículas elementares: prótons, elétrons, nêutrons, fótons; e também por átomos que compreendem os elementos químicos, tais como hidrogênio, oxigênio e cálcio. Essas mesmas partículas e elementos constituem nosso corpo. Um estudioso sugeriu que " o corpo humano é feito do mesmo material que das estrelas", e denominou os seres humanos de "filhos das estrelas". Nosso corpo não somente é feito da mesma composição do Universo como também é governado pelos mesmos princípios básicos de geração e desintegração e pelo ritmo de vida e morte que permeia o cosmos. Quando fazemos o Gongyo e o Daimoku diante do Gohonzon, o microcosmo de nossa vida individual entra em fusão com o macrocosmo do Universo. Alguém poderia perguntar por que a recitação do Daimoku e a leitura do Sutra trazem benefícios mesmo sem se compreender o significado dos caracteres. Um bebê toma o leite da mãe e se beneficia com esse ato; no entanto, ele faz isso sem conhecer a composição do leite. O mesmo acontece quando recitamos o Gongyo e o Daimoku. Naturalmente, será muito melhor se compreendermos o significado; porém, isso somente nos ajudará a fortalecer nossa convicção na Lei Mística. Contudo, se tal compreensão não for acompanhada da prática, então ela perderá definitivamente seu significado: " Exerça-se nos dois caminhos da prática e do estudo. Sem estes dois, não pode haver Budismo. Não somente o senhor deve se perseverar, mas também deve ensinar aos outros. Tanto a prática como o estudo surgem da fé. Deve contar aos outros com o melhor da sua habilidade, mesmo que seja somente a respeito de uma única sentença ou frase." No Budismo de Nitiren Daishonin, o conceito de "prática" é definido pelo princípio de Jigyo keta, cujo significado literal é "prática individual e prática altruística". A prática individual (jigyo) corresponde à leitura diária do sutra (Gongyo da manhã e da noite) e da recitação do daimoku (Nam-myoho-rengue-kyo), com fé no Gohonzon, visando à felicidade pessoal. A prática altruística (keta) consiste em ensinar os outros os benefícios do Gohonzon e a grandiosidade da filosofia budista. Abrange, portanto, o chakubuku, a orientação, as palestras e quaisquer esforços para incentivar alguém a aprofundar sua fé no Gohonzon. Qualquer filosofia sem a sua prática é uma idéia morta, e a prática sem filosofia não pode ser senão impulsiva e unilateral. O importante é reconciliar a filosofia com a prática, pois a grandeza de uma filosofia somente é reconhecível quando brilha pelo comportamento e experiência da pessoa. Em nosso mundo da fé dedicado à realização do Kossen-rufu, todos os que continuam resolutamente a recitar o Daimoku serão os verdadeiros vitoriosos. Com toda certeza, haverão de desfrutar uma vida de "felicidade absoluta", ou seja, o Estado de Buda. O fundamental é que, compreendendo este único ponto, suas vidas estarão seguras para toda a eternidade. Além do mais, não existe mais nada de especial além do fato de recitarmos Daimoku. É necessário nos tornarmos pessoas de bom senso, corretas e admiráveis dentro da sociedade. De fato, praticamos a fé para nos tornarmos cidadãos exemplares, bons pais, bons maridos ou esposas e bons filhos. É um Budismo que possibilita a elevação do próprio estado de vida, permitindo-nos tornar alguém assim. O Budismo existe para libertar as pessoas, não para restringi-las. O importante é se dedicarem, mesmo um pouco, todos os dias. O alimento que ingerimos diariamente transforma-se em energia para o nosso corpo. Nossos estudos, também, tornam-se um bem valioso quando dedicamos firmes esforços a isso dia após dia. Por essa razão, devemos viver cada dia de forma a nos desenvolvermos continuamente. e a força propulsora para realizarmos isso é o Gongyo. Num certo sentido, não existe uma prática budista mais simples do que fazer o Gongyo e o Daimoku. não temos que praticar estranhas austeridades como em algumas tradições budistas esotéricas. Também no caso de um mecanismo, quanto mais sofisticada for a tecnologia, será mais fácil operá-lo. Da mesma forma, a superioridade do Budismo de Nitiren Daishonin nos capacita a extrair o estado de Buda por meio da prática mais simples. O Nam-myoho-rengue-kyo incorpora o nome e a vida de Nitiren Daishonin. Aquele que recita o Daimoku consegue evidenciar o estado de vida do Buda Nitiren Daishonin dentro da sua própria. Certamente haverá de se atingir o Estado de Buda. Não existem budas que ficam sofrendo eternamente na pobreza. Também não existem budas cruéis ou malvados, como não existem budas fracos que são derrotados na vida. Buda é um outro nome para uma pessoa que está determinada a vencer não importa o que aconteça.
A prática dos ensinos do Budismo de Nitiren Daishonin é a recitação do Gongyo e do Daimoku. Gongyo é a recitação de partes do 2º e do 16º capítulos do Sutra de Lótus; e Daimoku é a recitação de Nam-myoho-rengue-kyo. Tudo se resume unicamente na fé. Ela contém a verdade, a coragem, a sabedoria e a boa sorte. Inclui também a benevolência e a humanidade, bem como a paz, a cultura e a felicidade. Fé significa eterna esperança; é o segredo para um ilimitado auto desenvolvimento. A fé é o princípio fundamental para o crescimento. Há vários momentos em que se pode sentir o desejo de orar: por exemplo, para tirar uma nota boa numa prova ou para que faça tempo bom. Mesmo aqueles que não se consideram religiosos rezam por algo. Apenas o fato de desejarem boa saúde para seus filhos, ou de decidirem se desenvolver de alguma forma, também constitui uma oração, ainda que não queiram chamar isso de oração. A oração no Budismo de Nitiren Daishonin – a recitação do Daimoku ao Gohonzon – coloca as nossas diversas orações em fusão com a realidade, tendo como base a Lei universal da vida. Na verdade, o único meio de realmente despertar para essa maravilhosa prática é experimentá-la na própria vida. É impossível compreender a fé ou a vida somente por meio da teoria ou lógica. A vida não é algo abstrato. Deve ser vivida e sentida. É a história que construímos com nossos esforços e lutas em meio a nossa realidade. O Gongyo e o Daimoku representam a cerimônia na qual nossas vidas entram em harmonia com o Universo. O Gongyo é uma atividade em que, por meio de nossa fé no Gohonzon, vigorosamente colocamos em fusão o microcosmo de nossa existência individual com a energia vital do macrocosmo, de todo o Universo. Se realizamos isso regularmente a cada manhã e noite, nossa energia vital – nossa máquina – é fortalecida. O Universo é composto por um incalculável número de partículas elementares: prótons, elétrons, nêutrons, fótons; e também por átomos que compreendem os elementos químicos, tais como hidrogênio, oxigênio e cálcio. Essas mesmas partículas e elementos constituem nosso corpo. Um estudioso sugeriu que " o corpo humano é feito do mesmo material que das estrelas", e denominou os seres humanos de "filhos das estrelas". Nosso corpo não somente é feito da mesma composição do Universo como também é governado pelos mesmos princípios básicos de geração e desintegração e pelo ritmo de vida e morte que permeia o cosmos. Quando fazemos o Gongyo e o Daimoku diante do Gohonzon, o microcosmo de nossa vida individual entra em fusão com o macrocosmo do Universo. Alguém poderia perguntar por que a recitação do Daimoku e a leitura do Sutra trazem benefícios mesmo sem se compreender o significado dos caracteres. Um bebê toma o leite da mãe e se beneficia com esse ato; no entanto, ele faz isso sem conhecer a composição do leite. O mesmo acontece quando recitamos o Gongyo e o Daimoku. Naturalmente, será muito melhor se compreendermos o significado; porém, isso somente nos ajudará a fortalecer nossa convicção na Lei Mística. Contudo, se tal compreensão não for acompanhada da prática, então ela perderá definitivamente seu significado: " Exerça-se nos dois caminhos da prática e do estudo. Sem estes dois, não pode haver Budismo. Não somente o senhor deve se perseverar, mas também deve ensinar aos outros. Tanto a prática como o estudo surgem da fé. Deve contar aos outros com o melhor da sua habilidade, mesmo que seja somente a respeito de uma única sentença ou frase." No Budismo de Nitiren Daishonin, o conceito de "prática" é definido pelo princípio de Jigyo keta, cujo significado literal é "prática individual e prática altruística". A prática individual (jigyo) corresponde à leitura diária do sutra (Gongyo da manhã e da noite) e da recitação do daimoku (Nam-myoho-rengue-kyo), com fé no Gohonzon, visando à felicidade pessoal. A prática altruística (keta) consiste em ensinar os outros os benefícios do Gohonzon e a grandiosidade da filosofia budista. Abrange, portanto, o chakubuku, a orientação, as palestras e quaisquer esforços para incentivar alguém a aprofundar sua fé no Gohonzon. Qualquer filosofia sem a sua prática é uma idéia morta, e a prática sem filosofia não pode ser senão impulsiva e unilateral. O importante é reconciliar a filosofia com a prática, pois a grandeza de uma filosofia somente é reconhecível quando brilha pelo comportamento e experiência da pessoa. Em nosso mundo da fé dedicado à realização do Kossen-rufu, todos os que continuam resolutamente a recitar o Daimoku serão os verdadeiros vitoriosos. Com toda certeza, haverão de desfrutar uma vida de "felicidade absoluta", ou seja, o Estado de Buda. O fundamental é que, compreendendo este único ponto, suas vidas estarão seguras para toda a eternidade. Além do mais, não existe mais nada de especial além do fato de recitarmos Daimoku. É necessário nos tornarmos pessoas de bom senso, corretas e admiráveis dentro da sociedade. De fato, praticamos a fé para nos tornarmos cidadãos exemplares, bons pais, bons maridos ou esposas e bons filhos. É um Budismo que possibilita a elevação do próprio estado de vida, permitindo-nos tornar alguém assim. O Budismo existe para libertar as pessoas, não para restringi-las. O importante é se dedicarem, mesmo um pouco, todos os dias. O alimento que ingerimos diariamente transforma-se em energia para o nosso corpo. Nossos estudos, também, tornam-se um bem valioso quando dedicamos firmes esforços a isso dia após dia. Por essa razão, devemos viver cada dia de forma a nos desenvolvermos continuamente. e a força propulsora para realizarmos isso é o Gongyo. Num certo sentido, não existe uma prática budista mais simples do que fazer o Gongyo e o Daimoku. não temos que praticar estranhas austeridades como em algumas tradições budistas esotéricas. Também no caso de um mecanismo, quanto mais sofisticada for a tecnologia, será mais fácil operá-lo. Da mesma forma, a superioridade do Budismo de Nitiren Daishonin nos capacita a extrair o estado de Buda por meio da prática mais simples. O Nam-myoho-rengue-kyo incorpora o nome e a vida de Nitiren Daishonin. Aquele que recita o Daimoku consegue evidenciar o estado de vida do Buda Nitiren Daishonin dentro da sua própria. Certamente haverá de se atingir o Estado de Buda. Não existem budas que ficam sofrendo eternamente na pobreza. Também não existem budas cruéis ou malvados, como não existem budas fracos que são derrotados na vida. Buda é um outro nome para uma pessoa que está determinada a vencer não importa o que aconteça.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Os oito ventos
“Um homem verdadeiramente sábio não será arrebatado pelos oito ventos: prosperidade, declínio, desgraça, honra, elogio, censura, sofrimento e prazer. Ele não se inflama com a prosperidade nem se desespera com o declínio. Os deuses celestes seguramente protegerão aquele que não se curva aos oito ventos.”
EXPLANAÇÃO: Essa é uma passagem das mais famosas, de onde origina-se o título deste Gosho – “Os Oito Ventos” (Gosho Zenshu, págs. 1150-52), Nela Nitiren Daishonin adverte Shijo Kingo a não ser governado por suas reações emotivas e a permanecer firme na fé.
Ao observar a lista dos ‘Oito Ventos’, notamos que podem ser agrupados em duas categorias. Quatro deles – declínio, desgraça, censura e sofrimento – são universalmente considerados indesejáveis. Entretanto, os outros quatro – prosperidade, honra, elogio e prazer – não são considerados somente desejáveis mas também constituem os objetos primários do empenho de muitas pessoas. Daishonin diz, contudo que todos os oito ventos podem ser “ventos” que tiram as pessoas de seu curso, isto é, agem em detrimento de nossas vontades, caso permitamos controlar-nos.
De forma geral, as pessoas tendem a vacilar na fé sob duas condições: quando tudo está indo bem e quando as coisas estão indo mal.
Em épocas de prosperidade, inclinamo-nos a tornar complacentes e perder nossa motivação, permitindo que a nossa resolução esmoreça.
Em períodos de sofrimento, podemos desanimar e abandonar as esperanças. No entanto, se basearmos a nossa felicidade somente em fenômenos externos transitórios tais como elogio ou o sucesso, ficaremos vulneráveis às circunstâncias e não encontraremos nenhuma felicidade duradoura. Nitiren Daishonin ensina aqui que esse modo de viver não é próprio de um “sábio”. Ao invés disso, devemos nos esforçar para desenvolver uma fé sólida o bastante para tornarmo-nos independentes das circunstâncias imediatas favoráveis ou não.
Isto não significa que devemos permanecer desinteressados ou indiferentes às dores e alegrias da vida. Antes, dizendo que um homem sábio “não se inflama com a prosperidade nem se desespera com o declínio” . Daishonin nos incentiva a estabelecer um senso de felicidade e auto-identidade que não podem ser influenciados pelos ventos das circunstâncias. Isto é possível tendo como base a fé na Lei Mística, uma fé que nos desperta para a nossa natureza eterna de Buda. Uma pessoa cuja auto-consciência é seguramente enraizada na dimensão da vida eterna será infalivelmente protegida pelos “deuses celestes”- isto é, ela conseguirá manifestar o poder inato da vida para utilizar todas as circunstâncias externas, sejam boas ou más, de modo construtivo, como oportunidade para aprender e desenvolver-se.
Este é o significado da verdadeira liberdade para um ser humano.
O movimento da Soka Gakkai é justamente para despertar cada indivíduo para a revolução humana e, consequentemente, para o cultivo do lado positivo da vida.
No romance Nova Revolução Humana consta: “Os seres humanos são extremamente complexos, cuja mente altera-se constantemente. Em um momento podemos estar no auge da alegria e, em seguida, cair num abismo de sofrimento ou de incontrolável ira. As pessoas possuem também o sentimento de amar e até de se sacrificar para salvar os outros. Porém, são capazes de odiar, de ter inveja, de dominar os outros e tirar-lhes a vida sem piedade. Se os homens são os causadores de guerras e destruições, são também os construtores da paz. Portanto, o ser humano é a base de tudo, o alicerce do desenvolvimento social. Nosso movimento focaliza a luz em cada indivíduo a fim de despertar a bondade inata e a vida criativa inerente, fazendo com que se torne inabalável diante de qualquer circunstância e que jamais seja dominado pelas ambições mundanas. Nós chamamos este processo de revolução humana’.... O humanismo pregado no budismo não polariza as relações colocando o indivíduo em confronto com as demais pessoas, os seres humanos com as outras espécies de vida e com o seu meio ambiente. O budismo expõe que tudo está inter-relacionado e que somente dentro dessa harmonia é possível criar a felicidade do ser humano. Nesse sentido, poderíamos dizer que é um humanismo que abrange todo o Universo”.
Aprendemos no budismo que, por mais que tentemos culpar as pessoas por nossos sofrimentos e conflitos, tudo reside dentro de nossa vida. Se não houver a causa, não há o efeito.
Aprendemos também que as pessoas com as quais convivemos fazem parte da nossa “inter-relação cármica”.
O sol aquece todas as pessoas igualmente, mas algumas acham que aquece mais o seu vizinho. Antes de reclamar do Sol, que tal verificar se o ar-condicionado não está ligado? Ou seja, antes de analisar as atitudes dos outros, analisemos a nossa. As causas que os outros fazem, trarão efeitos a eles próprios. Cada um deve se preocupar com o efeito de suas próprias causas. Isso é revolução humana.
O primeiro passo é a elevação do nosso nível de vida para podermos extirpar a maldade em nosso coração, cultivando a tolerância e buscando um equilíbrio nas relações com as pessoas que nos rodeiam.
A frase da escritura “Os oito ventos” fala: “Um homem verdadeiramente sábio não será arrebatado por nenhum dos oito ventos; prosperidade, declínio, desgraça, honra, elogio, censura, sofrimento e prazer. Eles não se inflamam com a prosperidade nem se desesperam com o declínio”.
Saber mover gestões mesmo em meio às dificuldades é, na prática, o motor que impulsiona o desenvolvimento.
“No curso da fé e da prática, vocês não devem fazer nada que vá contra o bom senso. Sempre e onde quer que vocês agirem com uma atitude correta na fé, aumentarão naturalmente a sabedoria e obterão um discernimento claro. Com isso, conseguirão alcançar uma existência de mais sucesso e harmonia na sociedade, reunindo uma perspectiva mental ampla e o poder para guiar outras pessoas”.
Portanto devemos discernir corretamente a situação real que está vivendo e evidenciar a sabedoria para descobrir o caminho que conduzirá à solução das dificuldades. E a fonte inesgotável dessa sabedoria é a energia vital e a boa sorte proveniente da firme prática do Gongyo e do Daimoku."

Ao observar a lista dos ‘Oito Ventos’, notamos que podem ser agrupados em duas categorias. Quatro deles – declínio, desgraça, censura e sofrimento – são universalmente considerados indesejáveis. Entretanto, os outros quatro – prosperidade, honra, elogio e prazer – não são considerados somente desejáveis mas também constituem os objetos primários do empenho de muitas pessoas. Daishonin diz, contudo que todos os oito ventos podem ser “ventos” que tiram as pessoas de seu curso, isto é, agem em detrimento de nossas vontades, caso permitamos controlar-nos.
De forma geral, as pessoas tendem a vacilar na fé sob duas condições: quando tudo está indo bem e quando as coisas estão indo mal.
Em épocas de prosperidade, inclinamo-nos a tornar complacentes e perder nossa motivação, permitindo que a nossa resolução esmoreça.
Em períodos de sofrimento, podemos desanimar e abandonar as esperanças. No entanto, se basearmos a nossa felicidade somente em fenômenos externos transitórios tais como elogio ou o sucesso, ficaremos vulneráveis às circunstâncias e não encontraremos nenhuma felicidade duradoura. Nitiren Daishonin ensina aqui que esse modo de viver não é próprio de um “sábio”. Ao invés disso, devemos nos esforçar para desenvolver uma fé sólida o bastante para tornarmo-nos independentes das circunstâncias imediatas favoráveis ou não.
Isto não significa que devemos permanecer desinteressados ou indiferentes às dores e alegrias da vida. Antes, dizendo que um homem sábio “não se inflama com a prosperidade nem se desespera com o declínio” . Daishonin nos incentiva a estabelecer um senso de felicidade e auto-identidade que não podem ser influenciados pelos ventos das circunstâncias. Isto é possível tendo como base a fé na Lei Mística, uma fé que nos desperta para a nossa natureza eterna de Buda. Uma pessoa cuja auto-consciência é seguramente enraizada na dimensão da vida eterna será infalivelmente protegida pelos “deuses celestes”- isto é, ela conseguirá manifestar o poder inato da vida para utilizar todas as circunstâncias externas, sejam boas ou más, de modo construtivo, como oportunidade para aprender e desenvolver-se.

O movimento da Soka Gakkai é justamente para despertar cada indivíduo para a revolução humana e, consequentemente, para o cultivo do lado positivo da vida.
No romance Nova Revolução Humana consta: “Os seres humanos são extremamente complexos, cuja mente altera-se constantemente. Em um momento podemos estar no auge da alegria e, em seguida, cair num abismo de sofrimento ou de incontrolável ira. As pessoas possuem também o sentimento de amar e até de se sacrificar para salvar os outros. Porém, são capazes de odiar, de ter inveja, de dominar os outros e tirar-lhes a vida sem piedade. Se os homens são os causadores de guerras e destruições, são também os construtores da paz. Portanto, o ser humano é a base de tudo, o alicerce do desenvolvimento social. Nosso movimento focaliza a luz em cada indivíduo a fim de despertar a bondade inata e a vida criativa inerente, fazendo com que se torne inabalável diante de qualquer circunstância e que jamais seja dominado pelas ambições mundanas. Nós chamamos este processo de revolução humana’.... O humanismo pregado no budismo não polariza as relações colocando o indivíduo em confronto com as demais pessoas, os seres humanos com as outras espécies de vida e com o seu meio ambiente. O budismo expõe que tudo está inter-relacionado e que somente dentro dessa harmonia é possível criar a felicidade do ser humano. Nesse sentido, poderíamos dizer que é um humanismo que abrange todo o Universo”.
Aprendemos no budismo que, por mais que tentemos culpar as pessoas por nossos sofrimentos e conflitos, tudo reside dentro de nossa vida. Se não houver a causa, não há o efeito.
Aprendemos também que as pessoas com as quais convivemos fazem parte da nossa “inter-relação cármica”.

O primeiro passo é a elevação do nosso nível de vida para podermos extirpar a maldade em nosso coração, cultivando a tolerância e buscando um equilíbrio nas relações com as pessoas que nos rodeiam.
A frase da escritura “Os oito ventos” fala: “Um homem verdadeiramente sábio não será arrebatado por nenhum dos oito ventos; prosperidade, declínio, desgraça, honra, elogio, censura, sofrimento e prazer. Eles não se inflamam com a prosperidade nem se desesperam com o declínio”.
Saber mover gestões mesmo em meio às dificuldades é, na prática, o motor que impulsiona o desenvolvimento.
“No curso da fé e da prática, vocês não devem fazer nada que vá contra o bom senso. Sempre e onde quer que vocês agirem com uma atitude correta na fé, aumentarão naturalmente a sabedoria e obterão um discernimento claro. Com isso, conseguirão alcançar uma existência de mais sucesso e harmonia na sociedade, reunindo uma perspectiva mental ampla e o poder para guiar outras pessoas”.

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